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Em Portugal, mais de 99% do tecido empresarial é composto por Pequenas e Médias Empresas (PME), sendo que mais de 90% destas são microempresas. Apesar do seu peso determinante na economia nacional, muitas enfrentam sérias dificuldades financeiras nos primeiros anos de atividade. Segundo diversos estudos, uma percentagem significativa das PME encerra portas antes de completar cinco anos — não por falta de mercado, mas sim por falhas estruturais na gestão financeira.

Vamos pôr as cartas na mesa. Chega de brincar ao faz-de-conta: em Portugal, o verdadeiro patrão de todas as empresas não se chama João, nem Maria, nem José. Chama-se Estado. E é o sócio maioritário, com poder absoluto, mas sem meter um cêntimo no negócio. Só entra para a parte boa: lucros, impostos, taxas e multas. Nos prejuízos? Ah, aí vira monge budista — desapegado, sereno e… ausente.

O Dia do Trabalhador é, por tradição, um momento de homenagem e reflexão sobre os direitos conquistados por quem vive do seu trabalho. Comemoram-se as lutas sindicais, reforçam-se os direitos laborais e discutem-se novas formas de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. E tudo isso é, sem dúvida, essencial. Mas há uma pergunta que raramente é feita nesta data: quem defende os direitos dos empresários?

A indústria portuguesa prefere esperar para ver o que Donald Trump fará ao certo a partir de janeiro do próximo ano, quando voltar a tomar posse como Presidente do EUA, mas o regresso do republicano à Casa Branca está a deixar inquietos os principais setores exportadores nacionais, que temem sobretudo a concretização da ameaça feita em campanha de aplicar uma tarifa aduaneira universal de 10% a 20% sobre todas as importações, incluindo de produtos com origem na União Europeia, com o objetivo de proteger as fábricas norte-americanas.

O Dia da Mulher devia ser um momento de celebração. Mas, para muitas mulheres em cargos de liderança, é também um lembrete de todas as barreiras invisíveis que ainda existem. Enquanto se fala de progresso, as mulheres líderes continuam a enfrentar desafios que os homens simplesmente não experienciam.

Rita Maria Nunes, Country Manager da The Alternative Board (TAB) em Portugal, sublinha o impacto desta situação no tecido empresarial nacional e salienta a falta de visão estratégica. Aponta ainda que o "país funciona em ciclos curtos, de governações intermitentes, sem tempo para executar reformas estruturais".

Quantas vezes a sua empresa se assemelha mais a uma fonte de dores de cabeça do que a um empreendimento de sucesso? Se sente que a sua empresa consome a sua energia diária tenho um convite: em 2025 vamos mudar essa narrativa. Vamos transformar a empresa numa fonte de vidas e deixar de lado os problemas.
Na IMPRENSA, Com Propósito!
Nesta secção podes ver as reportagens, entrevistas, artigos de opinião e conteúdos especiais nos quais fui convidada a intervir.
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